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UMA FRASE DE CLAUDIO NUCCI ME DEFINE MUITO BEM: "Sendo Simples eu não complico. Quero o tranquilo sem estar parado e o insatisfeito, sem ser aflito".

domingo, 23 de janeiro de 2011

AONDE QUER QUE EU VÁ - PARALAMAS DO SUCESSO



Viver não dói - Martha Medeiros 


Definitivo, como tudo o que é simples.


Nossa dor não advém das coisas vividas,


mas das coisas que foram sonhadas


e não se cumpriram.


Por que sofremos tanto por amor?


O certo seria a gente não sofrer,


apenas agradecer por termos conhecido


uma pessoa tão bacana,


que gerou em nós um sentimento intenso


e que nos fez companhia por um tempo razoável, um tempo feliz.


Sofremos por quê?


Porque automaticamente esquecemos o que foi desfrutado e passamos a sofrer pelas nossas projeções irrealizadas, por todas as cidades que gostaríamos de ter conhecido ao lado do nosso amor e não conhecemos, por todos os filhos que gostaríamos de ter tido junto e não tivemos, por todos os shows e livros e silêncios que gostaríamos de ter compartilhado, e não compartilhamos.


Por todos os beijos cancelados, pela eternidade.


Sofremos não porque nosso trabalho é desgastante e paga pouco, mas por todas as horas livres que deixamos de ter para ir ao cinema, para conversar com um amigo, para nadar, para namorar.


Sofremos não porque nossa mãe é impaciente conosco, mas por todos os momentos em que

poderíamos estar confidenciando a ela

nossas mais profundas angústias se ela estivesse interessada em nos compreender.


Sofremos não porque nosso time perdeu,
mas pela euforia sufocada.


Sofremos não porque envelhecemos, mas porque o futuro está sendo confiscado de nós,

impedindo assim que mil aventuras nos aconteçam, todas aquelas com as quais sonhamos e nunca chegamos a experimentar.


Como aliviar a dor do que não foi vivido?


A resposta é simples como um verso:


Se iludindo menos e vivendo mais!!!


A cada dia que vivo, mais me convenço de que o desperdício da vida está no amor que não damos, nas forças que não usamos, na prudência egoísta que nada arrisca, e que, esquivando-se do sofrimento, perdemos também a felicidade.


A dor é inevitável.


O sofrimento é opcional.

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